instrutor laico que não tenha o título de swámi, nem de saddhu etc.; seguidor de algum sistema comportamental.
ádi, ády (a letra i transforma-se em y quando a próxima sílaba ou palavra começar com vogal.)
fundamental; ádyásana, posição fundamental (em pé); plano ádi, o mais elevado, do qual se originaram os demais; ády ashtánga sádhana, o primeiro ashtánga sádhana, o fundamental.
parte, membro, etapa; na prática regular de SwáSthya Yôga é como se denominam as oito partes ou oito feixes de técnicas que constituem o ashtánga sádhana (mudrá, pújá, mantra, pránáyáma, kriyá, ásana, yôganidrá, samyama).
posição ou técnica corporal do Yôga, complementada por uma atitude interior, mentalização, respiração específica e ritmo; não pode ser confundida com nenhum tipo de ginástica, nem pertence ao domínio da Educação Física.
prática integrada em oito partes, a saber: mudrá, pújá, mantra, pránáyáma, kriyá, ásana, yôganidrá, samyama. É a característica principal do SwáSthya Yôga.
alma ou, noutro sentido, espírito; refere-se à mônada, a chispa divina presente em cada ser humano; é um conceito Vêdánta que corresponde ao purusha do Sámkhya.
as três letras com que se escreve o mantra ÔM. Representam os três aspectos do Absoluto: Brahmá, Vishnu e Shiva. Pronuncia-se ÔM; é erro crasso pronunciar as três letras.
naja; esta palavra é traduzida universalmente em países de língua portuguesa como “cobra”; trata-se de um equívoco perpetrado pelos primeiros tradutores e que se perenizou; o termo cobra (“côbra”) em inglês ou espanhol, designa a naja.
nome conjunto dos três gunas: tamas, rajas e sattwa.
Guru Segundo o Dicionário Houaiss: líder carismático; mestre influente; mentor respeitado; guia, pessoa que orienta ou aconselha. Etimologicamente, gurú significa: venerável, pessoa grave.
instrutor, professor ou Mestre de qualquer disciplina (música, dança, lutas, filosofia, línguas etc.); termo em desuso no Ocidente devido ao desvirtuamento popular, mas perfeitamente adequado na Índia.
Segundo o Dicionário Houaiss: líder carismático; mestre influente; mentor respeitado; guia, pessoa que orienta ou aconselha. Etimologicamente, gurú significa: venerável, pessoa grave.
violência, força, rapina; se pronunciar “hata”, sem o TH, significa: uma mulher estuprada; destruído, atormentado, castigado, acabado, miserável, assassinado, surrado, golpeado, ferido, aflito, sem esperança, arruinado, deserdado etc.
serpentina, enroscada. é termo feminino por ser o poder ígneo, de natureza feminina, isto é, de polaridade negativa; kundaliní é uma energia física, de natureza neurológica e manifestação sexual. deve ser escrito com acento no último í e pronunciado sempre com a última sílaba longa.
falo, pênis; é símbolo do poder criador de Shiva. Seu desenho se encontra nos três principais chakras, nos quais situam-se os granthis ou nós: múládhára chakra, anáhata chakra e ájñá chakra. Trata-se de um dos mais antigos e reverenciados símbolos do Hinduísmo shaiva.
símbolo complexo e labiríntico, geralmente composto por círculos (concêntricos ou não); segundo Jung, deve ser dividido em quatro ou múltiplo de quatro.
cidade da joia (mani, joia; pura, cidade); traduzido por alguns “brilhante como uma joia”; nome do chakra ou centro de força situado próximo ao plexo solar.
corpo ilusório feito de pensamentos; o quarto corpo ou veículo de manifestação do Homem, a contar do mais denso para o mais sutil.; corresponde ao corpo mental concreto das filosofias ocultistas ocidentais.
vocalização de uma letra, sílaba, palavra, frase ou texto, com ou sem notas musicais, cujo potencial vibratório produz determinados efeitos em um ou mais planos do Universo, dentro e fora do ser humano.
os legisladores ou sábios arcaicos que levaram para a região hoje ocupada pela Índia as ciências, artes e filosofias originárias de uma civilização anterior.
rei dos peixes (tradução figurada); termo criado pela fusão de matsya, peixe, com Indra, nome de uma divindade ariana; nome que tomou o peixe que observara Shiva ensinando Yôga, pusera em prática tais técnicas e evoluíra até tornar-se um ser humano; nome adotado mais tarde, no século XI, por Matsyêndra Natha, fundador da escola Kaula, de Tantra. Dessa linhagem surgiu Gôraksha Natha, que foi quem fundou o Hatha Yôga.
gesto ou selo; são gestos reflexológicos e magnéticos feitos com as mãos e dedos. Em alguns tipos de Yôga, admite-se que possam ser feitos mudrás com o corpo. No SwáSthya Yôga, as técnicas feitas com o corpo denominam-se sempre ásana, e com as mãos, mudrá.
outra forma popular de se cumprimentar. Significa apenas bom dia, boa tarde ou boa noite; cuidado com supostas traduções agradavelmente poéticas, mas que não são verdadeiras e que se encontram muito difundidas na literatura do Yôga ocidental.
nir = sem + Íshwara = Senhor. Sámkhya é uma filosofia naturalista (não-espiritualista) e interpreta os fenôme-
nos desencadeados pelo Yôga como ocorrências que obedecem às leis da Natureza. Yôga é uma filosofia prática. Niríshwarasámkhya é o mais antigo sámkhya.
segundo o budismo, é o plano mais elevado de consciência; equivale ao plano átmico do Vêdánta; em tempo: o budismo não tem nada a ver com o Yôga; budismo é uma religião e o Yôga uma filosofia; o Yôga é uma das seis filosofias formais do Hinduísmo e o budismo é classificado como uma heresia do hinduísmo.
as cinco prescrições de ordem ética que vão complementar as cinco proscrições e formar os dez mandamentos do Yôga; é o segundo dos oito passos do Yôga de Pátañjali.
o Absoluto; é o mais poderoso de todos os mantras; é também o símbolo universal do Yôga e do hinduísmo, para todo o mundo, todas as épocas e todas as escolas; escreve-se com três letras: A, U, M; cuidado para não pronunciar essas letras separadamente, pois isso seria equivalente a pronunciar o termo francês chateau lendo-se como se escreve!
expansão da bioenergia; designa as técnicas respiratórias; constitui o quarto passo do Yôga de Pátañjali e também o quarto passo do ády ashtánga sádhana (primeira prática de iniciantes) no SwáSthya Yôga.
oferenda, honra ou retribuição de energia ou de força interior, são as formas pelas quais nos referimos ao pújá na estirpe Dakshinacharatántrika-Niríshwarasámkhya Yôga. Mas o termo pode significar também homenagem aos superiores, adorar, prestar culto, venerar, honrar, reverenciar
nome de um avatar da Índia clássica; às vezes, aparece com a grafia da palavra anterior, devido a uma corruptela frequente na Índia ao transliterar o vocábulo para caracteres latinos.
o sétimo e mais elevado dos sete chakras principais; em alguns textos, ele não é considerado um chakra por ser tão distinto dos demais; chamado chakra de mil pétalas, é situado no alto da cabeça; uma vez desperto, produz o samádhi.
hiperconsciência, estado de graça, identificação com o Absoluto; é o oitavo e último passo do Yôga de Pátañjali; está compreendido no samyama, oitavo anga do ády ashtánga sádhana do SwáSthya Yôga.
renunciante; diz-se daqueles que desapegaram totalmente do corpo, da vida, do sexo, do dinheiro, enfim, de todos os laços, dos frutos das ações e dos haveres.
ato de ser, existência, ser; radical da palavra satya, verdade, pode apresentar o sentido de autenticidade; sat chêla, um discípulo autêntico, o melhor discípulo; sat guru, o mestre de mais alto grau em uma entidade.
energia, força; por extensão, esposa ou companheira no sádhana tântrico; é também um nome ou qualidade da mãe divina e, consequentemente, designa também a kundaliní.
Gafanhoto; em livros mal traduzidos do espanhol (da argentina), encontra-se uma confusão de significado já que a palavra langosta significa tanto lagosta quanto gafanhoto (no castelhano da espanha, gafanhoto é a tradução de saltamontes).
nome do criador do Yôga; significa: o auspicioso, o prospicioso, o benigno, o benevolente etc.; representa o Terceiro Aspecto da Trimurti hindu; seu atributo é a renovação; alguns atribuem-lhe a destruição, já que para renovar é preciso destruir o que está ultrapassado.
anteposto aos nomes de pessoas ou coisas, é um sinal de respeito que equivale a: senhor, venerável, bem-aventurado, glorioso, santo, bendito etc.; com relação aos nomes de pessoas aplica-se mais ou menos como o sir do inglês.
pode ser traduzido como tecido ou rede. Segundo o Sanskrit- English Dictionary de Sir Monier Williams, página 442, Tantra significa, entre outras coisas, regulado por uma regra geral, o que tem muito a ver com a segunda característica do SwáSthya Yôga; segundo o The Concise Sanskrit-English Dictionary, Vasudeo Govind Apte, página 162, a maneira correta de fazer qualquer coisa, autoridade, prosperidade, riqueza; encordoamento (de um instrumento musical). Tantras são livros da Índia antiga, provavelmente de origem pré-ariana. O Tantrismo se caracteriza principalmente por ser matriarcal, sensorial e desrepressor. Aplicado ao Yôga, resulta no Tantra Yôga; aplicado ao Budismo, resulta no Budismo Tântrico; à arte, Arte Tântrica etc.
bastão, raio, diamante; no caso do vajrásana, significa bastão, pois refere-se à posição da coluna vertebral que nesse ásana recebe um estímulo para manter-se espontaneamente bem ereta; portanto, não é correto traduzir o vajrásana como “postura adamantina”; no caso da arte marcial vajra mushti passa a ser raio: soco (rápido) como um raio; e no caso do budismo, diamante: vajrayana, a trilha do diamante.
vento, ar; em geral, diz-se dos yôgins fúteis e o Mestre confere esse nome aos discípulos inconstantes como o vento, aqueles que não conseguem seguir uma disciplina ou cumprir a tradição dos antigos.
união, no sentido de integração; essa é a tradução universalmente aceita para a filosofia do Yôga; pode significar também: equipe, veículo, transmissão, equipamento de um soldado, uso, aplicação, remédio, meio, expediente, maneira, método, meios paranormais, empreendimento, aquisição, ganho, proveito, riqueza, propriedade, ocasião, oportunidade etc.; esta é a sua definição formal: Yôga é qualquer metodologia estritamente prática que conduza ao samádhi.
referente ao Yôga; aplicável também ao yôgin que já está identificado e dissolvido na filosofia do Yôga mediante a prática e dedicação exclusiva por um expressivo número de anos; o que atingiu o samádhi.